Coisas da politica
O povo brasileiro
Se sente indignado,
Pois cada ano que passa
Paga um imposto danado
E quem ganha salário mínimo
Sempre vai está ferrado.
Entra ano e saiu ano
E não muda a situação,
Os políticos são os mesmos
Só muda a eleição,
E o eleitor analfabeto
Vota sem informação.
Para aumentar o salário mínimo
É a maior discussão,
Dizem que não tem dinheiro
Nem passa na votação,
Se passar, o presidente veta
Pra não quebrar a nação.
Vai quebrar a previdência
É o que vejo falar,
E quem é aposentado
É obrigado a trabalhar,
Ás vezes fazendo bico
Pois o salário não dá.
Enquanto isso no congresso
A coisa é diferente,
Eles aumentam o próprio salário
De uma maneira urgente,
Faz na calada da noite
E nem consulta a gente.
São aumentos faraônicos
Sem nenhuma explicação,
Ninguém pensa na saúde
Na segurança e na educação,
Apenas troca de partido
Pensando na eleição.
Enquanto o trabalhador
Não pode comemorar,
O aumento é tão pequeno
Que nem dá para notar,
E num País democrático
Somos obrigados a votar.
A maioria dos políticos
São empresários usineiros,
Por isso em suas campanhas
Investe muito dinheiro,
Pois o retorno é rápido
Com os impostos do brasileiro.
Infelizmente a culpa é nossa
Pois votamos em marajá,
Pobre com boas intenções
Jamais consegue ganhar,
Duvido que desse jeito
O país possa mudar.
A saúde agoniza
A violência aumentou,
A educação engatinha
E quem sofre é o professor,
Com um salário de fome
Para formar um doutor.
O povo tem memória curta
E na hora da eleição,
Em vez de renovar
Vota por tradição,
Em velhas raposas nocivas
Que já roubaram a nação.
Já tem políticos demais
Vamos tomar uma atitude,
Reduzir pela metade
E apostar na juventude,
Quem sabe sobre dinheiro
Para a segurança e saúde.
Dorgival Poeta
EXAME DE PRÓSTATA
Berilo era um cidadão
Honesto e trabalhador,
E no sertão pernambucano
Demonstrava o seu valor,
Tinha mais de 50 anos
E nunca foi a um doutor.
Trabalhava de sol a sol
Com prazer e alegria,
Plantava sua lavoura
Pra sustento da família,
Mas quando a seca chegava
De vez em quando sofria.
Casado e pai de seis filhos
Tinha uma vida normal,
Já estava acostumado
Com o trabalho braçal,
Curava doença em casa
Tinha pavor de hospital.
Tomava uma branquinha
Sempre na mesa dum bar,
Ao lado de alguns amigos
Vivia a papear,
Quando sentia uma dor
Mandava fazer um chá
Fazia chá de capim
De hortelã e manjericão,
De flor de abacaxi
Jurubeba e fruta pão,
Chá de cabelo de milho
Erva doce e limão.
Qualquer dor que ele sentia
Ele curava com chá,
A gripe tinha até medo
E não passava por lá,
Mas certo dia uma dor
Começou incomodar.
Era uma dor na bexiga
Quando ia urinar,
Tomou chá de todo tipo
E nada da dor passar,
Disseram: é sua próstata
É melhor você cuidar.
Ele disse: nunca fui ao medico
Digo isso sem segredo,
Tenho 53 anos
E confesso que tenho medo,
De ir para um hospital
Sabendo que vou levar dedo.
Como não tinha saída
Berilo foi ao doutor,
Que enfiou o dedão,
E o coitado suspirou,
O medico disse acabei
E o homem desmaiou.
O cara era muito macho
Mas não resistiu ao dedão,
O medico naquela hora
Passou a medicação,
E Berilo acordou
Sorrindo de emoção.
O doutor disse Berilo
Seu problema acabou,
Não precisa operar
Para curar essa dor,
Mas lembre-se que todo ano
Eu quero ver o senhor.
Berilo olhou para o medico
E falou com ironia,
Disse: eu levei esse dedão
Era bom e eu não sabia
Agora se o senhor quiser
Eu posso vim todo dia.
Dorgival dos Santos
Violência
ResponderExcluirA violência no mundo
Ninguém pode controlar,
Pois ela está presente
E não escolhe o lugar,
Quem age com violência
Desconhece o verbo amar.
Segundo a bíblia sagrada
Caim matou Abel,
Movido pela inveja
De uma maneira cruel,
Só havia eles na terra
E só um era fiel.
Porém daí pra frente
Muita coisa aconteceu,
Travaram-se varias batalhas
Sansão contra os filisteus,
Davi matou Golias
E Jesus Cristo nasceu.
Herodes o rei do ódio
Mandou matar os recém-nascidos
Não pode matar Jesus
Por que era o escolhido,
Tudo começou assim
E o mundo está perdido.
Quando Jesus esteve na terra
Só pregava o amor,
Os homens lhe condenaram
Mas ele não reclamou,
Foi morto e crucificado
E logo ressuscitou.
Hoje a violência é grande
E não há explicação,
O pai mata o próprio filho
E o irmão mata outro irmão,
As mães abandona os filhos
Nessa nova geração.
Há violência na rua
Na escola e no lar,
Violência contra a criança
Difícil de explicar,
Nem mesmos os animais
Conseguem escapar.
A segurança agoniza
E não sai da UTI,
Policiais despreparados
Tem medo de assumir,
Com armas ultrapassadas
Fica difícil cumprir.
Os bandidos são modernos
Tem armas especiais,
E as coisas se complicam
Para muitos policiais,
Que arriscam suas vidas
Com perigosos marginais.
A droga é uma praga
Que se alastra no mundo inteiro,
E vicia nossos jovens
Mas é uma fonte de dinheiro,
Por isso vem transformando
Muito sonho em pesadelo.
Nossas leis são muito brandas
É triste situação,
Os políticos nada fazem
Só prometem em eleição,
E mui tosque estão no poder
É amigo de ladrão.
Existem os direitos humanos
Para proteger bandido,
Se o policial bater
Logo será demitido,
Do jeito que as coisas estão
Nós estamos....F.
Dorgival poeta