O promotor afirma ainda que as
investigações do crime não evoluíram além de não terem sido encontrados novos
fatos que incriminassem Raphael Lima como autor do crime brutal contra as duas
jovens. Além disso, o fato da audiência de instrução não ter sido sequer
marcada, tendo passado cinco meses do crime, seria outro fato relevante,
recomendando assim, a revogação da prisão do acusado.
Relembrando o Caso
Maria Eduarda e Cíntia Santos
saíram de suas residências para ir à farmácia e não mais retornaram, no último
dia 14. Elas foram vistas pela última vez nas imediações do Posto Liberal indo
em direção ao Centro de Coruripe.
As amigas foram encontradas mortas no dia 19 deste mês dentro de
uma mata localizada nas proximidades da Usina Guaxuma, no município de
Coruripe.
Raphael Lima foi preso por duas vezes. A primeira logo depois do crime, conseguindo liberdade através de decisão judicial do desembargador Orlando Manso, mas retornou a prisão, dias depois, uma vez que era o principal acusado do crime.
Raphael Lima foi preso por duas vezes. A primeira logo depois do crime, conseguindo liberdade através de decisão judicial do desembargador Orlando Manso, mas retornou a prisão, dias depois, uma vez que era o principal acusado do crime.
Em agosto, o próprio Orlando
Manso negou um pedido de "habeas corpus" produzido pelo advogado do
acusado, Raimundo Palmeira. Desde então, o jurídico de Raphael Lima vem
trabalhando em cima da inconsistência da investigação, para conseguir a sua
liberdade.